História do Automóvel
Lucas Silva
Lucas Silva
| 27-02-2025
Equipe de Veículos · Equipe de Veículos
História do Automóvel
O automóvel, um veículo rodoviário leve, autônomo e de rodas, não se parecia com o que conhecemos hoje em seu início.
Seu desenvolvimento foi uma longa jornada de melhoria contínua e inovação ao longo de mais de um século.
Ele representa a engenhosidade e a habilidade humana, beneficiando-se de várias indústrias, como o petróleo, aço, alumínio, produtos químicos, plásticos, máquinas, eletricidade, redes rodoviárias, eletrônicos e finanças. Esses setores apoiaram sua evolução, possibilitando que os automóveis se tornassem diversos em tipos e especificações, e fossem amplamente utilizados em diversos setores da vida socioeconômica. Desde 1970, o número global de automóveis quase dobrou a cada 15 anos, atingindo 87,38 milhões de unidades produzidas em 2013.
Em 1478, o cientista e inventor italiano Leonardo da Vinci propôs pela primeira vez um projeto de veículo autopropelido. Em 1765, James Watt melhorou o projeto da máquina a vapor, criando o primeiro motor a vapor prático que impulsionou o desenvolvimento da sociedade industrializada. Em 1769, o engenheiro francês
Nicolas-Joseph Cugnot fabricou o primeiro veículo de três rodas movido mecanicamente do mundo em Paris. Em 1885, o inventor alemão Karl Benz projetou e construiu o primeiro carruagem prática movida por um motor de combustão interna, um automóvel de três rodas. Em 1886, Karl Benz patenteou o primeiro automóvel de três rodas do mundo, conquistando o título de "Pai do Automóvel".
História do Automóvel
No mesmo ano, Gottlieb Daimler, um alemão, inventou o primeiro automóvel de quatro rodas. Em 1888, o fabricante francês de bicicletas Émile Roger obteve uma licença de Benz para começar a fabricar automóveis comerciais. Em 1908, a Ford Motor Company introduziu o Modelo T, vendendo um total de 15 milhões de unidades antes de sua descontinuação, contribuindo significativamente para as indústrias automobilística e de manufatura. Em 1913, a Ford desenvolveu a primeira linha de montagem do mundo, aumentando a eficiência de montagem em cerca de oito vezes. A propulsão elétrica beneficia ambientes urbanos, modelos compartilhados alteram as estruturas de propriedade de veículos, a conectividade inteligente muda a interação entre veículos e o ambiente, e a condução autônoma altera a relação entre humanos e veículos.
Esses avanços apoiam, em última instância, a conquista da viagem automatizada. Na história com mais de 130 anos do automóvel, a indústria passou por três grandes fases transformadoras, cada uma alterando profundamente a produção e o estilo de vida humano, mudando as paisagens das cidades e áreas rurais, além de exercer efeitos amplos e de longo alcance no progresso da civilização humana. Nos últimos anos, uma série de novas tecnologias disruptivas, como novas fontes de energia, novos materiais, inteligência artificial, 5G, big data, Internet das Coisas e blockchain, amadureceram e entraram em aplicações comerciais. Diante desse cenário, a história do desenvolvimento automobilístico está entrando em um novo capítulo.
Aproveitando novas fontes de energia, internet móvel, inteligência artificial, big data, computação em nuvem e navegação de alta precisão, além de inovações em modelos de negócios, como economia compartilhada e pagamentos móveis, a indústria automobilística está adentrando na era da eletrificação, inteligência e compartilhamento – uma "tripla revolução". Seja do ponto de vista tecnológico ou de modelo de negócios, os veículos de energia nova estão se tornando a vanguarda de uma nova revolução industrial no setor automotivo. A eletrificação, a inteligência e o compartilhamento – a "tripla revolução" – no futuro dos automóveis e da mobilidade futura são inovações integrativas que terão um impacto amplo e profundo.