A crise das transmissões NBA
Fernanda Rocha
Fernanda Rocha
| 01-09-2025
Equipe de Esportes · Equipe de Esportes
A crise das transmissões NBA
Ei, Lykkers, já repararam que os jogos da NBA não têm mais o mesmo hype quando o assunto é audiência na TV? Principalmente as transmissões ao vivo — elas estão perdendo força.
A gente costumava ligar a TV e ver estádios lotados e milhões de fãs acompanhando de casa. Mas agora, os números caíram, e a grande pergunta é: onde foram parar os fãs mais jovens?
Vamos entender o que está acontecendo e por que muitos de nós, especialmente o público mais novo, está deixando de assistir aos jogos tradicionais da NBA ao vivo.

Os números não mentem

Nas últimas temporadas, a audiência ao vivo da NBA caiu de forma visível. Jogos de playoff que antes alcançavam dezenas de milhões de espectadores agora mal atingem a média do passado. E não é que as pessoas pararam de gostar de basquete — o jogo continua emocionante.
A verdadeira mudança está em como a gente escolhe assistir.

Não estamos mais vendo ao vivo

Vamos ser sinceros — assistir a um jogo inteiro ao vivo exige tempo. A maioria dura mais de duas horas, e muita gente simplesmente não tem paciência pra ficar vendo cada tempo técnico e comercial. Especialmente a Geração Z e os millennials mais jovens — a gente gosta de velocidade, lances principais e praticidade.
Em vez de ligar a TV, estamos vendo vídeos com os melhores momentos em 10 minutos ou rolando o feed pra ver atualizações, enterradas e debates online.

As redes sociais mudaram o jogo

Hoje, a experiência em tempo real acontece no celular. Dá pra ver os highlights segundos depois que acontecem, assistir aos memes viralizando e participar das discussões — tudo isso sem nem ligar a televisão. A NBA sabe disso. É por isso que eles investem em conteúdo nas redes sociais e em plataformas de vídeo curto, publicando praticamente em tempo real.
Mas essa mudança significa que menos gente está assistindo às transmissões completas — porque o melhor já está rolando online.

Jogo demais, emoção de menos

Outro problema é o cansaço do público. Com 82 jogos por temporada pra cada time, é difícil acompanhar tudo, a não ser que você seja muito fã. Muitos jogos parecem não ter importância até os playoffs. Junte isso com jogadores sendo poupados em partidas da temporada regular, e a sensação é de que ver tudo ao vivo nem sempre vale a pena.
Muita gente está guardando atenção pros grandes momentos — como as finais ou uma série decisiva nos playoffs — em vez de acompanhar tudo desde o começo.

Confusão no streaming não ajuda

Sem falar na dificuldade pra saber onde assistir. É na ESPN? TNT? Canal local? Ou algum serviço pago de streaming? Às vezes tudo o que a gente quer é ver o jogo, mas ficamos pulando de app em app ou esbarrando em bloqueios de transmissão. Se assistir vira um esforço, muitos simplesmente desistem e vão ver os lances principais depois.
A crise das transmissões NBA

O que a NBA pode fazer?

A boa notícia é que nem tudo está perdido. A NBA tem uma presença digital forte e um público jovem que ainda é muito apaixonado — só não está sempre na frente da TV.
Pra trazer a galera de volta às transmissões ao vivo, talvez a liga precise pensar em:
• Transmissões mais curtas e diretas, com menos interrupções;
• acesso mais fácil e acessível ao streaming;
• conteúdo ao vivo mais interativo, como enquetes, chats e participação dos fãs.

Então, ainda somos fãs?

Com certeza. A gente ama o jogo — as enterradas, os arremessos no estouro do cronômetro, a emoção. Mas a forma como nos conectamos com o basquete está mudando. Hoje, não se trata mais de ver cada minuto ao vivo, mas de fazer parte da cultura em tempo real, seja qual for a plataforma.
E você, Lykkers? Ainda assiste aos jogos inteiros ou também prefere os vídeos com os melhores momentos? Conta pra gente — queremos saber como você acompanha a NBA em 2025.